O falecido embaixador Antônio Correia do Lago, competente e discreto, jamais usou o sogro Oswaldo Aranha para subir na carreira.
Mas outro genro diplomata de Aranha, Sérgio Correia da Costa, fez o sogro pedir sua promoção ao presidente JK, naquele final dos anos 50. “Me traz o ato do genro do Oswaldo Aranha,” ordenou Juscelino Kubitscheck ao diplomata Antônio Azeredo da Silveira, seu assessor.
“Qual deles?” perguntou Silveirinha, matreiro. “Ora, o Correia,” respondeu JK, sem saber ambos tinham Correia no sobrenome, nem que seu assessor detestava Sérgio, o real beneficiário.
Assim, Antônio acabou promovido – pelas artes e manhas de Silveirinha.
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