Um jovem foi espancado nessa sexta-feira, 3, e relatou o caso de
homofobia nas redes sociais. De acordo com a vítima, que contou a agressão
em sua conta de Instagram, ele estava a caminho do trabalho quando pessoas
ainda não identificadas o colocaram em um veículo e o agrediram com uma barra
de ferro.
“Nunca pensei que isso ia
acontecer comigo, mas infelizmente o mal acontece com todos. Fui vítima de
homofobia hoje indo ao trabalho. Me colocaram num carro, me bateram com ferro,
disseram que iam me matar por eu ser gay. Abriram minha cabeça com um ferro de
tanta porrada, me deram murro, aceleraram meu carro e me jogaram para fora.
Fiquei muito ferido”, declarou o jovem. O jovem chegou a compartilhar várias
fotos ferido nos stories, no Instagram. Em uma delas, grande quantidade de
sangue escorre pela cabeça da vítima. Outra mostra sangue nas mãos, na roupa e
espalhado pelo carro.
O caso foi comentado pelo
jornalista Ari Areia no Instagram, que cobrou um posicionamento do governador
Camilo Santana e do secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André
Costa. O responsável da pasta respondeu ao post pedindo por mais informações.
"Certamente, um ato covarde como esse não pode passar impune. Se me enviar
no direct mais dados e a investigação será certamente priorizada", foi o
que respondeu o secretário André Costa à publicação do jornalista.
Cerca de 24 horas após a
agressão, Eduardo Alves se pronunciou pelos stories em sua conta do Instagram.
"Eu vim dizer aqui para todas as pessoas que estão me mandando mensagens,
que de alguma forma estão mostrando solidariedade comigo... Eu quero agradece
de coração tudo que vocês estão falando, postando e fazendo por mim, pessoas
que estão orando e mandando mensagens positivas", disse ele em um dos
vídeos em que aparece com a cabeça e o braço enfaixados. "Graças a
Deus estou vivo, estou aqui para contar meu testemunho, estou medicado e
fazendo os procedimentos corretos e vai ficar tudo bem. A justiça será
feita", completou.
Em nota, a Polícia Civil do
Estado do Ceará (PCCE) informou que investiga o caso de agressão homofóbica. A
vítima, que registrou Boletim de Ocorrência (BO) no 2º Distrito Policial
(DP), na noite deste sábado, 4, aguardará o prosseguimento das
investigações, que fica a cargo da mesma unidade. (O Povo)
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