Esterco de animal vira gás de cozinha
na zona rural de Ipu, beneficiando famílias e contribuindo na preservação do
meio ambiente. É o projeto social biodigestor do Programa Paulo Freire.
O projeto está em fase de execução
nas localidades de Jatobá, Marruás dos Paiva, Quixeré, Olho D'águinha, Barra da
Ingazeira e região das Quebradas da Serra. A máquina de construção simples,
movida a esterco de animal, não gera fumaça, e o adubo serve para as
plantações.
O processo passa por quatro etapas,
quando o esterco de animal é convertido em gás que vai direto ao fogão. Quanto
mais esterco na máquina, mais gás será gerado. (Repórter Francisco José)
Dentro do aparelho, esses detritos
entram em decomposição pela ação de bactérias anaeróbicas (que não dependem de
oxigênio). Durante o processo, todo o material orgânico acaba convertido em gás
metano, que é utilizado como combustível em fogões de cozinha ou geradores de
energia elétrica. No caso de uma granja, por exemplo, o gás gerado pelas fezes
das galinhas é usado para aquecer os ovos nas incubadoras. O resíduo sólido que
sobra no biodigestor também pode ser aproveitado como fertilizante.
“O material orgânico utilizado não
deve conter produtos tóxicos, pois matariam as bactérias responsáveis pela
produção do gás”, diz o engenheiro agrônomo João Antônio Galbiatti, da
Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Para fabricar o aparelho,
geralmente cava-se um buraco no chão, vedando-o com cimento e tijolos. Deve-se
deixar uma porta para colocar os resíduos dentro do biodigestor e poder
retirá-los depois. O gás pode ser retirado por meio de um encanamento.
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