O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu barrar
nesta quinta-feira, 9, a censura imposta
contra a Netflix e o grupo humorístico Porta dos Fundos.
A decisão
tinha sido emitida pelo desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do
Rio de Janeiro, nessa quarta-feira, 8, que considerou "mais adequado e
benéfico" retirar o especial de Natal da empresa de filmes e séries em que
retratava Jesus Cristo como gay.
A
decisão do desembargador veio de uma solicitação feita pela Associação Centro
Dom Bosco de Fé e Cultura. Embora tenha sido negada quando tramitou em primeira
instância, o pedido foi atendido e o programa deveria ser retirado. Entretanto,
a Netflix alegou que o próprio Supremo já havia deixado claro em
julgamentos que seria inconstitucional censuras prévias e restrições à
liberdade de expressão.
O filme mostra Jesus Cristo, interpretado por Gregorio Duvivier,
como gay, que após os 40 dias no deserto, retorna à sua casa com um namorado,
Orlando, vivido por Fábio Porchat.
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