Esta notícia está no G1 como sendo uma grande façanha do Ceará ser o terceiro do Brasil em matrículas em tempo integral. Contudo, a coisa não é tão boa quanto parece não.
Precisamos primeiramente, diferenciar matrículas em tempo integral do que escolas em tempo integral. Na verdade, todos estes números (1.532.278) apenas uma pequena parcela destes alunos de fato estão em escolas em tempo integral.
A grande maioria encontra-se em programas de Atividades Complementares, estratégia para alongar a carga horária do aluno na escola, tal como o Programa Mais Educação.
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Trata-se de uma estratégia para aumentar o valor do Fundeb e da merenda e é claro, beneficiar o aluno com reforço. Mas isso passa longe de escolas em tempo integral, já que estas demandaria de uma estrutura considerável.
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