Numa
entrevista de quebra-queixo, destas em que os repórteres enfiam gravadores e
microfones na goela do entrevistado, baixou sobre o Capitão, a revelação do
óbvio. O presidente reconheceu que existem “problemas” no Ministério da
Educação.
Ele fala
em “problemas” no plural, mas a encrenca é singular e atende pelo nome de
Ricardo Velez, pois segundo Bolsonaro, “ele é novo no assunto” e disse que o
ministro “não tem tato político, vou conversar com ele”.
Bolsonaro
disse ainda na entrevista que o MEC “tem que dar certo”, pois é “um dos mais
importantes” da Esplanada. Ocorre que o paradoxo é que o Capitão nomeou para “um
dos ministérios mais importantes” um sujeito que segundo ele mesmo, é “novo no
assunto”.
E não
foi por falta de alternativa, pois tinham nomes de peso na área da educação, porém
o capitão não tinha o aval do autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho, guru
de Bolsonaro. Afastaram-se 16 assessores recém-nomeados, o MEC está paralisado.
Se este
caos fosse no ministério da Economia, o país viria abaixo, mas como o Ministério
da Educação é prioridade apenas no gogó... A permanência deste ministro incompetente é um crime de lesa-educação.
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