Existem
no planeta, três fatos seguros de acontecer: o nascer do sol, a morte e a
próxima trapalhada do Ministro da Educação de Bolsonaro, Ricardo Velez
Rodriguez. Em sua última trapalhada o ministro achou que era uma boa ideia
mandar uma carta as escolas de todo país recomendando cantar o hino, gravar as
crianças sem autorização dos pais e mandar para o MEC. Para que, não se sabe.
O
ministro da educação gosta de polêmica. Ele faz trapalhadas como bananeiras dão
bananas. Num dia ele disse que a universidade não é para todos, noutra ocasião
disse que o brasileiro viajando é um canibal, pois rouba coisas dos hotéis, do
assento salva-vidas do avião...
Agora
mais essa. Filmar crianças sem autorização dos pais é crime e além do mais, o
MEC não tem competência para exigir isso das escolas, porque o Brasil como um
país federado, os entes são autônomos. E na carta o ministro reproduz o slogan de Bolsonaro: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", que se traduz em improbidade administrativa, pelo fato de ser eleitoreiro.
As escolas
brasileiras, como se sabe, presta um serviço de quinta categoria, por várias
razões: professores desanimados, escolas desaparelhadas, currículos
inadequados, o diabo. Ai vem o ministro ofendendo a inteligência alheia com um
lero-lero patriótico em vez de buscar recursos para dotar as escolas das
dificuldades do dia-a-dia.
Na carta,
o ministro descreve o Brasil com “educação responsável e de qualidade”. Chega a
hora de alunos e professores saírem gritando pelas ruas: “quero viver nesse
país descrito pelo ministro, seja onde for”. Já se nota que no governo do
capitão, reina a esculhambação e o novo é coisa muito velha como dizia Lourival
Fortes na época de Getúlio.
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