Aos poucos
vai se desfazendo aquela sensação que as urnas de 2018 conduziriam a política
brasileira rumo a “nova política” e adeus a “velha política”, sim isso mesmo. Um
exemplo claro disso são as notícias as quais dão conta que o Capitão negocia a
reforma da previdência com os partidos, pois se deu conta que as tais “bancadas
temáticas” não resolvem muita coisa.
O diabo é
que alguns políticos que estão no meio das propinas da OAS estão presos, mas
outros renovaram seus mandatos velhos ou obtiveram mandados novos e estão
caminhando pelos corredores da Câmara e do Senado como se nada tivessem
descoberto deles. E esperam ansiosos pelo "toma-lá-da-cá" que tanto foi endemonizado pelo Capitão na campanha.
O pacote
de moro já foi um pouco desossado, pois tiraram dele a criminalização do
caixa-dois e colocaram num projeto separado, que assim é mais fácil de
esquecer.
Assim
Bolsonaro terá que liberar verbas para as emendas dos deputados e cargos no governo
federal é claro. Como disse o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) nesta quarta, o
capitão precisa recorrer a “manuais antigos” para compor uma maioria no
congresso para aprovar as reformas, afinal, “os fins justificam os meios”,
disse o deputado.
O pior é que vai ter ainda muita discussão. O Czar da economia de Bolsonaro, Paulo 'Posto Ipiranga' Guedes quer a eliminação de privilégios e incentivos como a carteira de crédito agrícola subsidiado pelo Banco do Brasil. Bolsonaro prometera a bancada ruralista o perdão de dívidas do Funrural ainda na campanha, remando na contramão de Guedes. Disse o deputado Alceu, membro da bancada, que "pode tirar todo o subsídio" contanto que ofereça uma compensação.
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