Distante da tensão dos presídios, Luís Mauro Albuquerque Araújo,
49, fala com tranquilidade sobre o cenário que encontrou no Ceará quando foi
nomeado secretário da Administração Penitenciária, em janeiro último. Sem
alterar o tom de voz, sorrindo por diversas vezes, ele disse discordar de quem
o considera o personagem central da crise que se instalou na Segurança Pública
do Estado logo após ser empossado.
Nesta entrevista, Mauro detalha o acerto que o permitiu
integrar o secretariado cearense, o novo pedido de reforço a Sérgio Moro e a
não transferência de membros do PCC para presídios federais. Destaca ainda a
ausência de mortes no sistema e a reformulação do modelo de visitas nas
unidades, incluindo as íntimas. Por fim, o secretário nega a possibilidade de
colapso por superlotação. "Colapso estava quando eu cheguei",
argumenta.
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