Informações educativas

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Bolsonaro dança conforme a música dos líderes partidários



O Capitão, como se sabe, elegeu-se prometendo não repetir as práticas da velha política e logo nos primeiros dias de governo, buscou brindar na Câmara apenas as bancadas temáticas (evangélica principalmente, ruralistas, etc.), contudo agora teve que sair do salto alto.

Claro, ele tentou vender a imagem do governante que não mais iria reproduzir a política do toma-lá-da-cá, jurou rejeitar o velho modelo, porém... sem votos no congresso para as reformas, como a da previdência, Bolsonaro não deslancha pois a economia não irá evoluir daí que...

Está entendido que é dando que o governo receberá os votos para as reformas. Terá que preencher os cargos públicos pela indicação de deputados, terá que liberar as verbas das emendas parlamentares, ele já percebe com quem está lidando.

Neste jogo do Congresso, vale uma máxima dita pelo deputado de Minas Gerais José Bonifácio, morto há 33 anos. Zezinho Bonifácio como era conhecido, dizia aos deputados novatos: “Aqui no Congresso tem de tudo. Tem ladrão, tem honesto, tem canalha, tem gente séria... só não tem bobo”.

Bolsonaro passou 28 anos na Câmara, porém não interagia, não atendia ninguém, se mantinha longe de tudo e de todos, tanto que quando se candidatou a presidente do legislativo, teve apenas 4 votos e nem seu filho veio na seção da eleição. Agora, terá que interagir e já chama os líderes partidários e já os reconheceu como interlocutores necessários.


Nenhum comentário: