O
Capitão, como se sabe, elegeu-se prometendo não repetir as práticas da velha
política e logo nos primeiros dias de governo, buscou brindar na Câmara apenas
as bancadas temáticas (evangélica principalmente, ruralistas, etc.), contudo
agora teve que sair do salto alto.
Claro,
ele tentou vender a imagem do governante que não mais iria reproduzir a
política do toma-lá-da-cá, jurou rejeitar o velho modelo, porém... sem votos no
congresso para as reformas, como a da previdência, Bolsonaro não deslancha pois
a economia não irá evoluir daí que...
Está
entendido que é dando que o governo receberá os votos para as reformas. Terá que
preencher os cargos públicos pela indicação de deputados, terá que liberar as
verbas das emendas parlamentares, ele já percebe com quem está lidando.
Neste
jogo do Congresso, vale uma máxima dita pelo deputado de Minas Gerais José
Bonifácio, morto há 33 anos. Zezinho Bonifácio como era conhecido, dizia aos
deputados novatos: “Aqui no Congresso tem de tudo. Tem ladrão, tem honesto, tem
canalha, tem gente séria... só não tem bobo”.
Bolsonaro
passou 28 anos na Câmara, porém não interagia, não atendia ninguém, se mantinha
longe de tudo e de todos, tanto que quando se candidatou a presidente do
legislativo, teve apenas 4 votos e nem seu filho veio na seção da eleição. Agora,
terá que interagir e já chama os líderes partidários e já os reconheceu como
interlocutores necessários.
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