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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

“Já tentaram me matar muitas vezes, mas eu não sou morredor”, costuma dizer Renan Calheiros (MDB-AL)

A eleição de Jair Bolsonaro e a onda de rejeição à velha política colocam o senador alagoano em seu mais difícil teste de sobrevivência em décadas. Mas Renan desafia a própria lógica. 


Em campanha para presidir o Senado pela quinta vez, Renan tenta se realinhar ao novo eixo de poder e faz um esforço para se aproximar da agenda do presidente.

“O sentimento do MDB é de ajudar o governo e fazer as mudanças de que o país precisa. Eu só posso ser produto da indicação da minha bancada se concordar com isso”, disse o político alagoano à reportagem.
Também passou a usar as redes sociais para se adaptar aos novos tempos, fez ataques a indicações políticas para cargos públicos e até flexibilizou sua visão sobre pautas sociais. 
“Quando a sociedade muda os costumes, o Parlamento tem que atualizar as leis. Muitos itens da pauta de costumes do Bolsonaro eu vou ajudar”, afirmou.
Embora muitos senadores acreditem que o vento sopra contra, Renan espera atravessar a tempestade. “O meu couro já ficou grosso”, disse. Estima que ele será eleito com 52 votos a fovor.

Em 2016 foi contra a Reforma Trabalhista, rompeu com o governo Temer, se agarrou ao lulismo no nordeste e se reelegeu em 2018, num ano em que a maioria dos políticos tradicionais perderam. Passada a eleição, voltou a apoiar Temer.

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