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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Otimismo pré-posse é coisa altamente perecível



As vésperas da posse de Jair Bolsonaro na presidência, pesquisas informam que o brasileiro está muito otimista com o futuro da economia e por consequência, de suas vidas: 65% e no segundo mandato de Dilma, cerca de 68% dos brasileiros também achavam que suas vidas melhorariam.

Pois bem, o economista Mário Simonsen diz que “o brasileiro só é otimista entre o natal e o carnaval”, ou seja, neste período o otimismo é um processo em que tudo se pareça lindo, inclusive o feio. Tudo fica bom, especialmente o ruim. Tudo certo, mesmo quando errado.

Na época do otimismo de Dilma, 3 meses depois, o asfalto ferveu e deflagrou-se um processo de derretimento político culminando com o impeachment.

O otimismo e a esperança só vêm antes do trabalho é no dicionário e nas pesquisas de opinião e o Capitão já disse em seu discurso de diplomação, que vai buscar oferecer um Estado eficiente. O Capitão logo descobrirá que em política, a esperança, por perecível,  é a última de mata.


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