Os estados de São Paulo e
da Bahia têm o maior número de cubanos atuando pelo Mais Médicos e, por isso,
são os que mais perderão médicos com o fim acordo.
O estado de São Paulo tem 16% de todos os médicos. A Bahia,
quase 10%. Eles devem perder a maior quantidade absoluta de profissionais, mas
a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde ainda
deverão fazer um relatório de impacto no Brasil.
Não necessariamente os
paulistas e os baianos deverão sofrer mais com o fim do programa: estados do
Norte e Nordeste já apresentam uma menor quantidade de médicos pelo Sistema Único de Saúde,
um dos motivos da criação do programa em 2013.
Vale lembrar que, desde a chegada de
Michel Temer ao governo, o Ministério da Saúde busca uma diminuição no número
de médicos estrangeiros no programa. Os cubanos representam 45% dos 18.240
profissionais que trabalham no Mais Médicos atualmente. (G1)
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