Os
deputados federais resolvera engavetar a MP de Michel Temer que adiaria de 2019
para 2020 o reajuste de salários de 372 mil servidores federais (209 mil ativos
e 163 mil aposentados).
Convencidos
que Temer sancionará o projeto que reajusta em 16,38% o salário dos Ministros
do Supremo, os congressistas concluíram que não faz sentido deixar os funcionários
públicos do executivo sem reajuste em 2019.
Sem o
adiamento proposto, o governo do capitão terá que arcar com 4,7 bilhões nos
reajustes. E considerando o aumento do Supremo de 4 bi, o Paulo Posto Ipiranga
Guedes terá que cavar no orçamento um déficit de R$ 8,7 bilhões. Temer terá que
decidir o reajuste até esta quarta (28).
Os deputados
e senadores enxergam o aval de Temer como um lavar de mãos. Estranharam que
Bolsonaro não mexeu uma pena para barrar no Legislativo as bombas salariais e
por isso, fizeram a opção por não se “queimar” com as corporações beneficiadas
com os reajustes, tais como Polícia Federal, Receita, Bancos, etc.
A MP
de Temer irá caducar por decurso de prazo, já que até agora sequer a comissão
especial foi montada.
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