O
Capitão eleito neste domingo (28) a presidente do país se diz “totalmente
favorável a liberdade de imprensa”, porém, esclarece que “temos a questão da
propaganda oficial do governo, que é uma outra coisa”. Segundo ele, a mídia que
se comportar “de maneira indigna” como fez segundo ele, a Folha, “não terá
recursos do governo federal”.
Bolsonaro
só não disse quanto dinheiro do contribuinte brasileiro ele pretende entregar
aos jornais, revistas, rádios e TV que falarem bem dele, já que quem falar mal,
não ganhará o Bolsa Mídia.
O
Capitão deveria colocar no seu programa de erradicação da imprensa a recriação
do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, que na época de Getúlio Vargas
tinha o jornalista Lourival Fontes que maquiava imagens, de tal ponto a conceder
a Getúlio, o título de “pai dos pobres”.
Já que
ele disse que não contratará jornais “de comportamento indigno” certamente
rasgará as normas de licitação e de contratação governamental. E mais, 60% dos
recursos da mídia saem de estatais, ou seja, desrespeitará as normas de livre
concorrência já que tais empresas concorrem no mercado. Mas quem se importa?
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