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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Gilmar faz as vezes de Soltador-Geral República

Adepto da política de celas vazias, Gilmar Mendes exibe alta produtividade. 
Apenas quatro dias depois de libertar Paulo Preto, operador de verbas clandestinas do tucanato, o ministro do Supremo enviou para casa Milton Lyra, um lobista apontado como elo entre a caciquia do PMDB do Senado e os cofres de fundos de pensão de servidores federais.
Lyra fora passado na tranca por ordem de um desafeto de Gilmar: Marcelo Brettas, o juiz da Lava Jato no Rio. Caprichoso, o ministro devolveu o preso ao meio-fio justamente no dia em que o Ministério Público o incluiu numa denúncia enviada ao juiz Brettas contra 15 acusados de saquear fundos de pensão.
Aconteceu com Milton Lyra o mesmo que sucedera com Paulo Preto. O Superior Tribunal cde Justiça negara a liberdade a ambos. O Ministério Público defendeu que os dois fossem mantidos atrás das grades. Mas Gilmar deu de ombros, soltando-os. É como se o ministro tivesse criado um cargo novo para si mesmo: Soltador-Geralda República.

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