O Bolsa Família deverá passar por uma série de mudanças este
ano, que vão desde um reajuste no valor dado às famílias beneficiárias até o
nome do programa, que passará a ser “Bolsa Dignidade”.
No dia
15, Terra afirmou que o reajuste “acima da inflação” será anunciado ainda este
mês e “deve vigorar provavelmente no final de abril ou maio”.
Os especialistas defendem o
aumento do valor do benefício, desde que feito de forma “responsável”, buscando
recursos dentro do orçamento do Governo Federal. Além disso, seria necessária
uma fiscalização mais intensa, que garantisse que ninguém que tem direito à
bolsa fique sem receber ao mesmo tempo em que todos os que não se encaixam nos
critérios sejam excluídos.
O valor básico de R$ 85,00 está
defasado porque de 2015 para cá houve aumento da inflação, queda da produção do
Produto Interno Bruto (PIB) e crescimento do desemprego. Tudo isso afeta a
renda familiar.
Outra mudança importante seria criar mecanismos de acesso dos
beneficiários ao mercado de trabalho. “Seria interessante que, além do valor
mínimo necessário à sobrevivência, o chefe da família tivesse acesso ao emprego
formal. Uma qualificação profissional, por exemplo”, defende Tabosa. (O Povo)
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