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sábado, 6 de janeiro de 2018

Bolsonaro interditou o pouso de tucanos no PSL

Ao adotar o PSL como plataforma para o lançamento de sua candidatura presidencial, Jair Bolsonaro jogou água no chope da dissidência do PSDB. O pedaço rebelde do tucanato alcaria voo em direção ao “Livres”, um movimento que se equipava para virar partido aproveitando a estrutura do PSL. A chegada de Bolsonaro estilhaçou o projeto.

Hoje, o PSL (Partido Social Liberal) tem uma bancada minúscula de três deputados federais. Pelo menos 12 parlamentares já estavam a caminho da legenda. Metade desse grupo viria do PSDB. Somando-se a outros deputados que cogitavam tomar o mesmo caminho, estimava-se que, rebatizado de “Livres”, o PSL atrairia algo como 20 parlamentares.

O tucanato deu meia-volta. A economista tucana Helena Landau, que já havia trocado o PSDB pelo embrião de novo partido, deve se desfilar do PSL. Os idealizadores do “Livres”, que já controlavam os diretórios do PSL em 12 Estados, também baterão em retirada depois que o partido aconrrentou-se ao projeto de Bolsonaro.


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