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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Ministra do Supremo suspende portaria do trabalho escravo

Vivo, Drummond diria que há “uma Rosa no caminho”. Em verdade, são duas rosas em uma. O acaso atravessou na trilha de Michel Temer rumo ao arcaico Rosa Maria Weber Candiota da Rosa. 

Na loteria togada em que se converteu o Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, como é conhecida, foi uma espécie de bilhete premiado escolhido pelos deuses da senzala. Para desassossego da Casa Grande ruralista, a ministra construiu sua carreira de magistrada na Justiça trabalhista.

Sorteada relatora da ação contra a portaria de Temer que dificultou o combate ao trabalho escravo, Rosa concedeu  liminar que Suspendeu os efeitos da portaria até que o plenário da Suprema Corte se pronuncie. O resultado seria outro se o relator sorteado fosse, digamos, Gilmar Mendes.


Rosa escreveu em seu despacho que as novas regras configuram “um quadro de aparente retrocesso.” Como de hábito, a ministra foi elegante no vernáculo. 

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