Demorou,
mas a ficha de Lula começa a cair. Nesta segunda-feira, ao discursar em
seminário sobre educação, em Brasília, ele reconheceu: “Eu sei que estou
lascado, todo dia tem um processo contra mim”. Desobrigando-se de fazer nexo,
acrescentou: “Eu não quero nem que o Moro me absolva, só quero que ele me peça desculpas.”
Numa rara
admissão de que está mais próximo de um xadrez do que de uma urna, Lula ensaiou
uma troca de papel: ''Eles acham que me tirando da disputa, está resolvido o
problema. Façam e vamos ver o que acontece nesse país. Eles dizem: se ele não
for candidato não vai ter força como cabo eleitoral. Pois testem!”.
Lula tinha do
seu lado o ex-prefeito paulistano e ex-ministro Fernando Haddad, seu ‘Plano B’
preferido. Mas a caída em si não trouxe a companhia da autocrítica. “Eu tenho
respeito por quem me respeita e pelas leis que ajudamos a criar, mas não tenho
respeito por quem não me respeita e eles não me respeitaram”, disse o pajé do
petismo sobre seus algozes.
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