A proposta defende um novo pacto
federativo, em que estados e municípios tenham 30%, cada um, dos recursos
arrecadados e a União fique com 40%. Conforme a nota técnica divulgada nesta
segunda-feira, o modelo atual não permite que as prefeituras custeiem todas as
obrigações legais e constitucionais.
“Os municípios acabaram ficando
com demandas como, por exemplo, as de creche. É uma obrigação municipal. E a
maioria dos municípios hoje tem dificuldade com crianças até 3 anos, uma faixa
muito importante, considerada a primeira infância”, afirmou o presidente da
Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, que é prefeito de Campinas.
Segundo Donizette, existe ainda a
questão dos programas federais que, muitas vezes, operam a partir de convênios
e parcerias com os municípios. “Às vezes, o governo federal cria um programa
que é muito bonito. Cria e dá uma estrutura para montar esse programa. E o
custeio depois? Como vai se manter esse programa no dia a dia?”, questionou o
prefeito. (O Povo)
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