Na quarta-feira passada, o
Quartel-General do Exército, em Brasília, recebeu um telefonema do comandante
de uma unidade de Mato Grosso do Sul.
Ele pedia ajuda imediata para evitar o
corte de luz da organização, responsável pela área de fronteira com o Paraguai,
rota do narcotráfico e contrabando de armas. Após mobilização, o Exército
remanejou a verba a tempo de impedir que a unidade ficasse no escuro.
A cúpula das Forças Armadas, que
estará hoje em cerimônia de apresentação de militares ao presidente Michel
Temer, avisou governo e Congresso de que só tem dinheiro até setembro para
despesas básicas. Generais dizem que, com os cortes, foram obrigados a usar
reservas de combustíveis e armas, pondo em risco a capacidade de
"prontidão" das tropas.
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