A gestão
fiscal de 88,5% dos municípios do Ceará é difícil ou crítica. Foi o que apontou
o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo
Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), com base
em dados oficiais de 2016 declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro
Nacional (STN).
Apesar do cenário negativo, São
Gonçalo do Amarante, se destaca no
cenário nacional pela segunda melhor situação fiscal do Brasil e a única do
Ceará em gestão de excelência – com 0,8753 ponto.
Além da cidade, o Ceará tem
outros três municípios entre os 100 maiores resultados do país: Itaitinga
(0,7555), Parambu (0,7479) e Fortim (0,7205). Complementam a lista dos dez
melhores resultados a capital Fortaleza (0,7039), seguida por Icapuí (0,6962);
Horizonte (0,6758); Alto Santo (0,6648); Viçosa do Ceará (0,6626) e Solonópole
(0,6572), décima colocada no estado.
Entre os dez piores resultados do
Estado, predominou a falta de planejamento financeiro e o elevado
comprometimento das receitas com funcionalismo. Todas receberam nota zero em
liquidez e, nove delas, em gastos com pessoal. O grupo é formado por Porteiras
(0,1771), Quixadá (0,1615), Chaval (0,1578), Madalena (0,1540), Nova Russas
(0,1478), Paramoti (0,1466), Ibaretama (0,1400), Baturité (0,1326), Forquilha
(0,1287) e Limoeiro do Norte (0,1155), última colocada no Ceará. Nesse grupo, o
maior recuo foi o de Porteiras (-67,2%), reflexo da queda nos indicadores de
investimentos e liquidez.
Dezenove prefeituras (11,4%)
registram boa gestão no Estado, enquanto 77 (46,4%) têm situação crítica e 69
(41,6%), difícil.
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