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sábado, 12 de agosto de 2017

Gestão fiscal de 88,5% dos municípios do Ceará é difícil ou crítica

A gestão fiscal de 88,5% dos municípios do Ceará é difícil ou crítica. Foi o que apontou o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), com base em dados oficiais de 2016 declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Apesar do cenário negativo, São Gonçalo do Amarante,  se destaca no cenário nacional pela segunda melhor situação fiscal do Brasil e a única do Ceará em gestão de excelência – com 0,8753 ponto.

Além da cidade, o Ceará tem outros três municípios entre os 100 maiores resultados do país: Itaitinga (0,7555), Parambu (0,7479) e Fortim (0,7205). Complementam a lista dos dez melhores resultados a capital Fortaleza (0,7039), seguida por Icapuí (0,6962); Horizonte (0,6758); Alto Santo (0,6648); Viçosa do Ceará (0,6626) e Solonópole (0,6572), décima colocada no estado.

Entre os dez piores resultados do Estado, predominou a falta de planejamento financeiro e o elevado comprometimento das receitas com funcionalismo. Todas receberam nota zero em liquidez e, nove delas, em gastos com pessoal. O grupo é formado por Porteiras (0,1771), Quixadá (0,1615), Chaval (0,1578), Madalena (0,1540), Nova Russas (0,1478), Paramoti (0,1466), Ibaretama (0,1400), Baturité (0,1326), Forquilha (0,1287) e Limoeiro do Norte (0,1155), última colocada no Ceará. Nesse grupo, o maior recuo foi o de Porteiras (-67,2%), reflexo da queda nos indicadores de investimentos e liquidez.

Dezenove prefeituras (11,4%) registram boa gestão no Estado, enquanto 77 (46,4%) têm situação crítica e 69 (41,6%), difícil.  


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