Meta fiscal é algo muito simples: o governo estimou uma arrecadação e analisou seus gastos, viu que o que iria arrecadar em 2017 não daria para cobrir os gastos obrigatórios, daí o déficit em 139 bilhões que agora passaram para 159 bilhões. Isso começou em 2014, pois até 2013 o governo tinha superávit nas contas.
O impacto disso é que o governo tem que tomar emprestado dinheiro para manter as despesas, como o gasto com a previdência, e ao fazer isso, ele emite títulos públicos e o mercado empresta dinheiro, mas a juros altos.
A consequência para ano que vem, é maior arrocho com o povo. A solução seria fazer as reformas, porém, os deputados estão com medo da eleição e não querem votar medidas impopulares, como corte nos gastos de supersalários de membros do judiciário, que hoje são os que mais ganham no país, previdência, dentre outros.
Tomando dinheiro emprestado, o crédito do país vai diminuindo, os investidores vão embora e o mercado acaba não gerando emprego, o que reduz mais ainda a arrecadação.
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