As declarações do empresário Joesley Batista, publicadas no
último sábado, 17, resultaram em uma verdadeira ofensiva do presidente Michel
Temer (PMDB) contra o ex-confidente em pelo menos três frentes.
O empresário acusa o peemedebista de
chefiar uma organização criminosa na Câmara dos Deputados e de pedir propina
para financiar campanhas eleitorais. "O Temer é o chefe da Orcrim
(Organização criminosa) da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e
Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma
é muita perigosa", revelou na publicação.
Além da disputa jurídica, nos
bastidores o movimento é para tentar prejudicar a atividade das empresas coordenadas
pelo grupo J&F, dos irmãos Batista. O objetivo é dizimar o grupo em todas
as frentes: na Receita Federal, na Comissão de Valores Mobiliários, no
Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e na Justiça.
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