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domingo, 25 de junho de 2017

Presidente do Conselho de Ética (PMDB) arquiva pedido de cassação de Aécio Neves


Velho e fiel aliado de José Sarney, o maranhense João Alberto, presidente do Conselho de Ética (?!?!) do Senado, arquivou a representação que pede a cassação do mandato de Aécio Neves. O gesto vale como uma espécie de beijo da morte. Com ele, Aécio vira sócio-atleta de um clube no qual Sarney é presidente honorário e Renan Calheiros é diretor vitalício.
João Alberto alegou falta de provas. A gravação na qual Aécio aparece combinando o recebimento de R$ 2 milhões do delator Joesley Batista não sensibilizou o senador. O vídeo que registra o enviado de Aécio recolhendo a grana tampouco impressionou João Alberto. Ao contrário. Para o executor das ordens de Sarney, Aécio é vítima de “uma grande injustiça.”
Autor do pedido de cassação, o PSOL recorrerá ao plenário do Conselho de Ética (?!?!?). Perda de tempo. Apinhado de investigados, o colegiado não foi estruturado para cassar, mas para proteger os sócios. A principal evidência de que Aécio entrou para o clube não está no fato de o tucano ter ficado parecido com Sarney e Renan. 

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