Em audiência na Assembléia Legislativa do Ceará nesta terça-feira (11/10) Mauro Filho disse que o Estado terá que fazer cortes de gastos até o final do ano ou não conseguirá pagar a folha salarial, visto que esta cresceu mais do que as receitas.
Segundo ele, as receitas próprias do Estado cresceram mas as transferências diminuíram: “Só 5% de receita própria, queda nas transferências, crescimento de 7% nos gastos com pessoal e 11,5% no custeio não pode dar certo. Ou corta agora ou vai ter problema depois”, comentou o secretário. Questionado sobre o que irá ser cortado disse: “vamos ver que ajustes podemos fazer”.
“Vou ter que controlar o custeio e pode chegar em pessoal”, diz Mauro. Ele explica que o Estado gasta 52,5% com pessoal e o limite é 56%. Afirma que só com os 42% do Executivo já chega ao limite prudencial de 46%, se usar o que é para ser. “Já não tem mais mágica e isso pode comprometer as ações do Estado e pode comprometer a folha”, reforça o secretário.
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