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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Como artistas e empresários do forró estariam driblando o fisco

Foi pelo menos R$ 500 milhões, entre 2012 e 2014. O valor é referente aos tributos não pagos pelo conglomerado encabeçado pela A3 Entretenimentos. Foi o que revelou a Polícia Federal após a deflagração da operação For All, realizada ontem, em conjunto com a Receita Federal.

Do total de tributos não pagos pelo grupo, R$ 121 milhões são referente só às bandas, o que inclui Aviões do Forró e Solteirões do Forró.
O esquema consistia na manipulação do valor declarado nos cachês dos artistas. Eles informavam oficialmente cerca de 20% do valor, sobre o qual incidiam os impostos. Em média, esse valor era de R$ 30 mil, depositado em conta bancária. Porém, os outros 80% (cerca de R$ 120 mil) eram pagos em dinheiro mesmo, instantes antes de as bandas subirem aos palcos.

Foram levados para prestar esclarecimentos os vocalistas da banda Aviões do Forró, Solange Almeida e Xand, e o vocalista do Solteirões do Forró, Zé Cantor. Os sócios das empresas, Isaías CDs e Carlinhos Aristides, também foram ouvidos.
Bloqueio de bens
Por decisão da 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará, 163 bens imóveis de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueados. Também foram bloqueados 38 veículos de pessoas físicas e 31 veículos de pessoas jurídicas, alguns de luxo. (O Povo)

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