Enfraquecido após a eleição de
Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara e a cassação do ex-deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Centrão - aliança de 13 partidos liderada por PP,
PSD e PTB - reage para retomar espaço na base aliada do governo Michel Temer.
O
bloco trouxe de volta partidos que tinham se afastado, escolheu uma liderança e
se aproximou mais do PMDB, legenda do presidente. Reestruturado, pretende
eleger o próximo presidente da Câmara.
O
líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), por exemplo, assumiu a liderança
informal do Centrão, ocupando o espaço deixado por Cunha. O petebista é hoje o
principal nome do bloco para disputar a eleição à presidência da Câmara, em
fevereiro de 2017. O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), também tenta viabilizar
seu nome.
Na
reorganização, o Centrão trouxe o PR de volta. O partido havia se afastado do
bloco na última eleição para o comando da Câmara, em julho, quando apoiou Maia
no segundo turno. Também tem tentado ficar mais próximo do PMDB.
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