Do dia em que foi confirmada a paralisação de professores da rede estadual de ensino, em 25 de abril, até hoje, 102 dias já se passaram. No período, a proposta de destinação de recursos para a Educação feita pelo governador Camilo Santana (PT) passou de R$ 18 milhões para R$ 80 milhões. Mesmo com o avanço, a maioria dos quase mil professores presentes na última assembleia, realizada sábado, 30, apoiou a manutenção da greve.
“Esses R$ 80 milhões ainda correm risco de serem perdidos”, avaliou Anísio Melo, presidente do Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc), em coletiva de imprensa ontem. “O Governo fica protelando a efetivação das propostas”, pontuou.
Alem disso, segundo Melo, o orçamento proposto já ultrapassou o limite de alerta e está se aproximando do limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal — que é 46,17% da receita líquida do Estado. Esse excesso pode comprometer ganhos conquistados.
Idilvan Alencar, titular da Seduc, afirmou que nenhuma das escolas está sem funcionar por causa da paralisação, apenas o quadro de funcionários está menor. (Fonte: O Povo)
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