O vice-presidente Michel Temer (PMDB) ganhou status novo no Planalto. De “conspirador” da República, como era chamado até poucos dias atrás por ministros próximos à presidente Dilma Rousseff, o peemedebista foi promovido ao posto de “resolvedor-geral” da Esplanada.
Antes, ele precisava acionar o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, quando tinha algum assunto urgente para tratar com a presidente Dilma. Não era chamado para reuniões nem procurado quando o PMDB, seu partido, causava problemas em votações importantes no Congresso.
Nomeado articulador político no último 7 de abril, após sucessivos fracassos de ministros petistas no comando das negociações com o Legislativo, Temer já falou mais com Dilma nas últimas duas semanas do que durante todo o primeiro mandato.
O assédio saltou do zero ao dez em duas semanas. “Passei mais de um mês sem conseguir falar com ela. Hoje, já conversamos oito vezes e não é nem meio-dia ainda”, relatou o vice a aliados, nitidamente surpreso com a mudança da rotina na relação com Dilma.
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