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terça-feira, 8 de julho de 2014

Prostitutas relatam falta de clientes em Fortaleza nesta época de copa

Prostituição por conta própria, não é considerada atividade ilegal
A jovem, acostumada a fazer ponto no Centro, aproveitou a Copa do Mundo para testar outro local. Na noite da última terça-feira, foi até a rua Antônio Augusto, a dois quarteirões da avenida Historiador Raimundo Girão, na Praia de Iracema. “Mas acho que vou voltar pro Centro. Está fraco aqui”, reclama. Era perto de meio-noite e a travesti, de 19 anos, ainda não havia saído com nenhum cliente. O valor do programa é R$ 70 para brasileiro e R$ 150 para “gringos”.
Acompanhantes ouvidas pelo O POVO, por telefone, também se queixaram da pouca quantidade de programas realizados durante a Copa. “O movimento não está tão bom como eu esperava. Numa época boa, faço de seis a sete programas por dia. Esse mês estou fazendo uma média de cinco por dia. Poucos com gringos., disse uma mulher de 26 anos. A jovem contou ainda que só atende no próprio apartamento e que cada programa custa R$ 200.

“Isso só confirmou que, realmente, os homens gostam mais de futebol do que de mulher. O valor do meu programa (R$ 100) não aumentou. E nem assim o movimento melhorou. Pelo contrário. Nos horários de jogos, meu celular nem toca. Não peguei nenhum gringo”, disse outra jovem, de 23 anos. (O Povo)

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