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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dilma chama líderes para analisar piso dos agentes de saúde: 400 mil votos

Agentes de Saúde lotam galerias da Câmara dos Deputados
Dilma Rousseff convocou para uma reunião no Planalto os líderes dos partidos do condomínio governista na Câmara. Será às 11h desta quarta-feira (13). O principal tema do encontro é o projeto que cria um piso salarial para os agentes comunitários de saúde. Antes irredutível, a presidente revela-se agora mais maleável. Deseja patrocinar um acordo.
Deve-se a flexibilização de Dilma ao risco real de amargar uma derrota na Câmara. A presidente poderia vetar a proposta. Mas compraria briga com cerca de 400 mil votos –360 mil agentes de saúde e 40 mil agentes de controle de endemias. Eles atuam nas equipes do programa Saúde da Família. Visitam lares pobres em pelo menos 5.288 municípios. Dilma tornar-se sócia da solução.
O projeto que tramita na Câmara fixa o piso dos agentes de saúde em R$ 950. No próximo ano, passaria para R$ 1.012. A partir de 2015, seria reajustado conforme a inflação. Por ordem de Dilma, a ministra do balcão, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), informara aos partidos que essa versão não seria digerida.
Os agentes de saúde são contratados pelas prefeituras. O Ministério da Saúde repassa mensalmente aos municípios R$ 950 por cabeça. Porém, como não há piso definido, os prefeitos pagam bem menos aos servidores. Na maioria das cidades, paga-se o salário mínimo, sob a alegação de que a diferença cobre os encargos sociais.
Costurava-se na noite passada o seguinte acordo: o piso dos agentes passaria a ser de R$ 850. A pasta da Saúde continuaria enviando às prefeituras os mesmos R$ 950. A diferença de R$ 100 seria a contribuição da União para cobrir os encargos. Nessa versão, Dilma não teria que recorrer ao veto, já que a conta do Tesouro Nacional ficaria do mesmo tamanho. (Blog do Josias)

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