Amanhã,
Sábado de Aleluia, dia que antecede a celebração da Páscoa, é também dia de
muitas tradições para os religiosos católicos. Exceto confissões e Liturgia das
Horas, as igrejas não realizam missa ou comunhão eucarística. E é ainda, no
sábado, que a população pratica a queima de Judas, representação da morte, por
enforcamento, de Judas Iscariotes, traidor de Jesus Cristo.
Os bonecos, que medem o tamanho real de
uma pessoa, custam de R$ 120,00 a R$ 150,00. Conforme Zé dos Judas, a estrutura
é bem reforçada: “eles têm armaduras de arame cobertos por madeiras, retalhos
de tecidos e pregos, que é para garantir que ele fique queimando por mais tempo.
HISTÓRIA
DA QUEIMA DE JUDAS
A
malhação é uma tradição nas igrejas católicas e ortodoxas introduzida pelos
portugueses e espanhóis para simbolizar a morte de Judas Iscariotes, que foi um
dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Segundo as escrituras do Evangelho, Judas foi
o traidor que entregou Jesus aos capturadores em troca de 30 moedas de prata.
No livro de Mateus, na Bíblia Sagrada, é relatado que, Judas sentindo remorsos
pela traição, enforcou-se.
No
Brasil, a queima acontece no Sábado de Aleluia, principalmente em cidades do
interior. As pessoas costumam confeccionar bonecos revestidos de jornais,
madeiras, vestem roupas, e põem máscaras de políticos e artistas que estejam
envolvidos em polêmicas. Com o boneco feito e batizado, os fabricantes passeiam
pelas ruas, realizam brincadeiras e após, penduram-no nos postes de praças e
ateiam fogo. (Jornal O Estado)
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