Na segunda sessão da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
teve de ser encerrada antecipadamente nesta quarta (20) por conta de protestos
promovidos por ativistas de movimentos sociais dentro do plenário do colegiado (veja vídeo
ao lado). Pressionado a renunciar, Feliciano deixou o encontro
cerca de oito minutos após abrir uma audiência pública que iria discutir os
direitos de portadores de transtorno mental.
Movimentos
sociais e alguns parlamentares pedem a saída de Feliciano da presidência da
comissão. O deputado é alvo de protestos pelo país em razão de
declarações consideradas homofóbicas e
racistas, o que ele nega. Feliciano responde a dois processos no Supremo
Tribunal Federal, por homofobia e estelionato.
Feliciano
ingressou no plenário às 14h26 e ocupou a poltrona da presidência da comissão.
No momento em que ele começou a falar, os ativistas sociais gritaram palavras
de ordem, como “racismo é crime, racismo é crime”.
Os manifestantes também ergueram
cartazes com mensagens de protesto contra o deputado paulista. Um deles dizia
“Os verdadeiros evangélicos estão do nosso lado”. Diante do princípio de
tumulto, Feliciano advertiu que, desta vez, não iria tolerar que a sessão fosse
interrompida por protestos. “Hoje eu vou falar uma vez só. Se atrapalharem a
comissão, os seguranças vão retirá-los”, disse.
Os
manifestantes comemoraram a saída do deputado do PSC da sala. “Feliciano, não
renuncia, eu vou para a luta todo dia”, ironizaram aos gritos os integrantes de
movimentos sociais.
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