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quarta-feira, 20 de março de 2013

Protestos levam Deputado Feliciano a deixar audiência de comissão em 8 minutos


Na segunda sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) teve de ser encerrada antecipadamente nesta quarta (20) por conta de protestos promovidos por ativistas de movimentos sociais dentro do plenário do colegiado (veja vídeo ao lado). Pressionado a renunciar, Feliciano deixou o encontro cerca de oito minutos após abrir uma audiência pública que iria discutir os direitos de portadores de transtorno mental.

Movimentos sociais e alguns parlamentares pedem a saída de Feliciano da presidência da comissão. O deputado é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas, o que ele nega. Feliciano responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal, por homofobia e estelionato.

Feliciano ingressou no plenário às 14h26 e ocupou a poltrona da presidência da comissão. No momento em que ele começou a falar, os ativistas sociais gritaram palavras de ordem, como “racismo é crime, racismo é crime”.

Os manifestantes também ergueram cartazes com mensagens de protesto contra o deputado paulista. Um deles dizia “Os verdadeiros evangélicos estão do nosso lado”. Diante do princípio de tumulto, Feliciano advertiu que, desta vez, não iria tolerar que a sessão fosse interrompida por protestos. “Hoje eu vou falar uma vez só. Se atrapalharem a comissão, os seguranças vão retirá-los”, disse.

Os manifestantes comemoraram a saída do deputado do PSC da sala. “Feliciano, não renuncia, eu vou para a luta todo dia”, ironizaram aos gritos os integrantes de movimentos sociais.

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