O
governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, veio aos holofotes para comentar a
conexão de Carlinhos Cachoeira com sua chefe de gabinete, Eliane Pinheiro,
apeada do cargo na noite passada.
Nas conversas em que “vazou” dados sigilosos de operações da PF para Eliane,
Cachoeira indaga a certa altura: “Falou pro maior?” E ela: “Falei, estou com
ele aqui. Tá aqui. Imagina como que tava.”
Perguntou-se
a Perillo se o “maior” mencionado na fita é ele. “Claro que não”, respondeu,
enfático. Noutro trecho da entrevista, o governador admitiu ter trocado um
telefonema com o contraventor.
“Eu falei com ele uma
única vez, para cumprimentá-lo pelo seu aniversário”, obtemperou. Observador
incauto poderia indagar: cumprimento de governador a contraventor é coisa que
os bons costumes recomendam?
Cachoeira
foi preso pela PF em fevereiro. Estava em casa. Um imóvel vendido por Perillo,
no ano passado, a personagem conhecido como Valter Paulo Santiago. Segundo o
governador, uma transação imobiliária como outra qualquer.
Sobre o presidente do
Detran goiano, Edivaldo Cardoso, citado no inquérito da operação que desbaratou
a quadrilha de Cachoeira, Perillo declarou: “Ou pedirá para sair ou sairá do
governo.”
De
resto, absteve-se de comentar o infortúnico do senador Demóstenes Torres. E
declarou-se pronto a combater o jogo ilegal e avesso à corrupção e às condutas
impróprias de agentes públicos. (Blog do Josias)
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