Neste mês, a Polícia Civil montou uma força-tarefa
para dar andamento a inquéritos que começavam a se acumular na Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), criada em setembro de 2010. Cabe ao
grupo - formado por seis delegados, três escrivães e três inspetores - realizar
diligências, enviar pedidos de prisão e de apreensão à Justiça e tomar
depoimentos. As equipes foram remanejadas do Interior e, inicialmente, ficaram
responsáveis por 60 crimes misteriosos.
Segundo
o diretor-adjunto da Divisão de Homicídios, Franco Pinheiro, foram registrados
174 homicídios em Fortaleza e na Região Metropolitana, entre os dias 1° de
janeiro e 9 de fevereiro deste ano. Nem todos ficaram a cargo da DHPP. “A gente
fica com os de autoria desconhecida”, informa o delegado. Os demais casos
seguem para as delegacias comuns.
Franco Pinheiro não informou o índice de resolução
de homicídios no Ceará. “Ainda não temos esse levantamento. É algo difícil de
mensurar”, comenta.
Apesar
das dificuldades, o Governo tem destacado os pontos positivos. No dia 17 de
janeiro, a Secretaria da Segurança divulgou, em entrevista coletiva, que a taxa
de homicídio doloso (quando há intenção de matar) recuou 1,22% no Ceará em
relação a 2010. Foram 2.667 assassinatos em 2011 contra 2.700 no ano anterior.
O Povo

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