| Fã coloca calcinha em caixão de Wando durante velório. |
Cantor começou carreira nos anos 70 e morreu nesta quarta-feira (8)
O corpo do cantor Wando é
velado no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, Região Norte de
Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (8). O velório é aberto ao público.
O músico morreu às 8h, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, no
Biocor Instituto, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde
estava internado desde o dia 27 de janeiro. O enterro está marcado para as 11h
desta quinta-feira (9).
Coroas
de flores assinadas pelo governador de Minas
Gerais, Antonio Anastasia, pela mulher de Wando, Renata Costa
Lana e Souza, e por um estúdio de gravação estão no velório, dentre outras.
O produtor
musical Carlos Alberto de Deus, que trabalha há 20 anos com shows do cantor em
Minas Gerais, está no cemitério para prestar homenagem ao músico. Segundo o
produtor, Wando parecia cansado nas duas últimas vezes em que se encontraram, e
o cantor reclamou de problemas no estômago. Carlos Alberto de Deus falou do
sucesso de Wando. "Era fora do comum a relação dele com o público.
Principalmente com as mulheres", disse.
A aposentada Ângela Mesquita já está no
cemitério, na região Norte de Belo Horizonte, para acompanhar o velório do
cantor Wando. Ela afirmou que vai ficar no cemitério até o enterro, que está
marcado para esta quinta-feira (9), e levou uma lembrança para se despedir do
ídolo. “Trouxe essa calcinha para dar o último adeus”, disse. Ao
cantarolar um dos maiores sucessos de Wando, “Fogo e Paixão” a aposentada se
emocionou e chorou. O cantor morreu na manhã desta quarta-feira (8), em um
hospital da Grande BH.
De feirante a ídolo romântico
Vanderley Alves dos Reis nasceu em 2
de outubro de 1945 – “num arraial chamado Bom Jardim [em Minas Gerais]”. Lá,
ficava a fazenda que teria pertencido aos seus avós. Seu registro, no entanto,
foi feito na cidade de Cajuri, no mesmo estado. Ele conta que, ainda criança,
mudou-se para Juiz de Fora (MG), onde concluiu o antigo primário.
Mais tarde, ele foi para Volta Redonda (RJ), “onde eu
entreguei leite nas casas, vendi jornal, virei feirante, dirigi caminhão na
estrada”. Na mesma época, passou a se interessar por música, tendo inicialmente
se dedicado ao estudo do “violão clássico”. “E aí eu descobri que não era legal
o violão clássico para o que eu queria: eu queria tocar pras moças, né?”,
afirmou em seu site oficial.
Entre álbuns de estúdio e registros ao vivo, o site de
Wando contabiliza 28 trabalhos ao todo. O cantor acreditava ter vendido dez
milhões de discos.
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