Com enredo sobre a vida de Luiz
Gonzaga, o Rei do Baião, a Unidos da Tijuca foi a vencedora do Grupo Especial
das escolas de samba do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, ficou o Salgueiro,
que trouxe a literatura de cordel no enredo e, em terceiro, ficou a Vila
Isabel, que levou para a avenida a história e a cultura de Angola.
O presidente da Tijuca,
Fernando Horta, só comemorou quando a vitória da escola já era irreversível. Em
vários momentos, a Tijuca teve o Salgueiro e a Vila Isabel bem próximas da
pontuação máxima. “A emoção é muito grande. É inexplicável. O carnaval foi muito
duro. Todas as nossas coirmãs estão de parabéns. Este foi o desfile mais
perfeito que a Tijuca fez nos últimos anos”, desabafou Horta, em meio ao
tumulto de repórteres querendo entrevistá-lo e de componentes da escola, que
queriam abraçá-lo.
A
criatividade, marca registrada do carnavalesco Paulo Barros, foi decisiva para
a liderança da escola. Outro integrante da Unidos da Tijuca que teve
participação decisiva na vitória foi o mestre de bateria Luiz Calixto Monteiro,
o Mestre Casagrande. “Quero dedicar este título aos meus 272 ritmistas, que
entenderam a nossa proposta de trabalho, que é meio rígida. O título é para
eles e para toda a comunidade do Morro do Boréu”, disse.
A Tijuca levou para a
Marquês de Sapucaí a vida do músico Luiz Gonzaga, juntamente com todas as
características culturais que marcam a cultura nordestina, como os bonecos de
barro do Mestre Vitalino e o famoso Mercado de Caruaru.
O
Estado
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