Neste país de mãe-preta-e-pai-joão ficou estabelecido que
simpatia é quase amor o que quer dizer que o ano novo começa depois do
Carnaval.
E nem fique aí pensando que isso aqui é samba do crioulo doido que eu
não sou doido pra desafiar a lei que não permite que se diga que preto é preto,
mas afro-descendente.
Pois
chegamos finalmente ao ano novo verdadeiro no Brasil. E por favor nem me falem
em Semana Santa agora. Aos mais indignados com o longo período de trabalho até
lá, informo que sexta-feira da Paixão cairá numa sexta-feira, depois de
quarta-feira de trevas, quinta feira maior o que dá um feriadão de todo tamanho
começando dia 6 de abril, Paixão de Cristo.
Aí, como abril é um mês que antecede maio, o mês das noivas,
das mães e tal, tem o dia 21, infelizmente um sábado pra homenagear Tiradentes,
Tancredo Neves e outros. Em compensação, primeiro maio, Dia Mundial do Trabalho
cairá numa terça-feira o que compreende um imprensado no dia 30 de abril, que
poderá virar uma segunda sem lei.
Foi
necessária uma grande concentração para a realização deste texto que dentre
outras coisas, procura informar e lançar luzes sobre o ano novo brasileiro, um
País onde traficante cheira e prostituta se apaixona pelo cliente.
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