Quando se fala em denúncias sobre os mais variados tipos de
roubos, que assoberbam as autoridades, vem-nos à mente um fato de que muita
gente ainda não se apercebeu: quase sumiram, dos relatórios de delegacias e dos
noticiários policiais notícias sobre batedores de carteiras, lanceiros,
punguistas, golpes do bilhete premiado, marreteiros, lunfas, jogadores de
pretinha, dentre outros.
Pode-se dizer que, de
algum modo, justifica-se o sumiço desse tipo de ladrões, em sua maioria “pés
rapados”, que se utilizavam exclusivamente da habilidade manual, assim como da
capacidade de “enrolar” incautos. Primeiro, veio a facilidade com que os
neo-marginais conseguem armas de fogo, para assaltar à mão armada. Já num outro
plano mais elevado, crescem outras categorias de ladrão.
Apoiados na
tecnologia, na internet, e nas incontáveis “brechas” que as leis lhes
proporcionam, surgem os larápios informatizados, que, apoiados em fraudadores
finórios e em vigaristas mais refinados, atacam as verbas dos Ministérios e
estatais, realizando triangulações espetaculares, envolvendo bancos, banqueiros
e empresários dos mais variados ramos.
O pior é que,
enquanto ladrões “pés-de-chinelo” limitam-se a assacar pessoas, levando-lhes
objetos, “mãos leves” modernosos infiltram-se nas Casas parlamentares e até em
tribunais, viram ministros e altos funcionários, complicando a vida de
governantes e de quem vive com decência no País. Se um dia, estes fossem, pelo
menos em parte, extintos, o Brasil seria outro País. Bastaria não elegê-los,
nem nomeá-los. (Fernando Maia)
Um comentário:
kkkkkkk
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