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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Larápios Modernos


Quando se fala em denúncias sobre os mais variados tipos de roubos, que assoberbam as autoridades, vem-nos à mente um fato de que muita gente ainda não se apercebeu: quase sumiram, dos relatórios de delegacias e dos noticiários policiais notícias sobre batedores de carteiras, lanceiros, punguistas, golpes do bilhete premiado, marreteiros, lunfas, jogadores de pretinha, dentre outros.

Pode-se dizer que, de algum modo, justifica-se o sumiço desse tipo de ladrões, em sua maioria “pés rapados”, que se utilizavam exclusivamente da habilidade manual, assim como da capacidade de “enrolar” incautos. Primeiro, veio a facilidade com que os neo-marginais conseguem armas de fogo, para assaltar à mão armada. Já num outro plano mais elevado, crescem outras categorias de ladrão.

Apoiados na tecnologia, na internet, e nas incontáveis “brechas” que as leis lhes proporcionam, surgem os larápios informatizados, que, apoiados em fraudadores finórios e em vigaristas mais refinados, atacam as verbas dos Ministérios e estatais, realizando triangulações espetaculares, envolvendo bancos, banqueiros e empresários dos mais variados ramos.

O pior é que, enquanto ladrões “pés-de-chinelo” limitam-se a assacar pessoas, levando-lhes objetos, “mãos leves” modernosos infiltram-se nas Casas parlamentares e até em tribunais, viram ministros e altos funcionários, complicando a vida de governantes e de quem vive com decência no País. Se um dia, estes fossem, pelo menos em parte, extintos, o Brasil seria outro País. Bastaria não elegê-los, nem nomeá-los. (Fernando Maia)

Um comentário:

Anônimo disse...

kkkkkkk