Em
Goiás, o Ministério Público Federal protocolou na Justiça uma ação curiosa. Na
peça, fica demonstrado, uma vez mais, que o leite da bondade humana azedou.
Denunciou-se uma pastora evangélica.
Em notícia veiculada na página da Procuradoria, a
acusada é identificada pelas iniciais: W.F.M.B.. Acusam-na de explorar trabalho
análogo à escravidão.
A
missionária de Cristo escravizou uma menina indígena. Onze anos. Entre 2009 e
2010, obrigou-a a realizar trabalhos domésticos. Atividades “degradantes”,
anota a denúncia. Jornada “excessiva”.
Sem remuneração e sob ameaça de
“castigos corporais”, a menina limpava banheiros, asseava o chão da casa,
lavava e passava roupas, cozinhava e cuidava da louça. A alimentação era
condicionada à execução das tarefas.
À
noite e nos finais de semana, a menina-índia distribuía panfletos da igreja
comandada pela pastora-feitora. A nobre missionária referia-se à explorada
infantil com um termo pré-civilizatório: “mucama”.
Deus, como se sabe, existe. Porém,
considerando-se o comportamento do ser humano, principal obra da criação, Ele
talvez não merecesse existir. (Blog do Josias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário