O Tribunal Superior do Trabalho (TST) marcou para esta terça-feira
,11, a sessão de julgamento sobre a paralisação dos funcionários dos Correios.
Em greve há 26 dias, os servidores e a direção da empresa não chegaram a um
acordo sobre o desconto dos dias parados, o percentual de reajuste, o pagamento
de abono e o aumento linear para a categoria.
O relator do processo relativo ao dissídio dos funcionários é o
ministro Maurício Godinho Delgado. Anteontem ,7, a direção dos Correios e a
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e
Similares (Fentect) divergiram sobre os termos de uma negociação para o fim da
greve.
Os funcionários recusaram a proposta de reajuste de 6,87%, o abono
imediato de R$ 800,00 e o aumento linear de R$ 60 a partir de janeiro de 2012.
Os termos de um eventual acordo foram votados em assembleias dos 35 sindicatos
que integram a federação. Os principais impasses estão no desconto dos dias
parados e no valor do abono.
Por determinação do TST, a Fentect deve manter em atividade o contingente
mínimo de 40% dos empregados em cada unidade operacional da empresa durante a
greve. Se a decisão for desobedecida, será cobrada multa de R$ 50 mil por dia.
Em comunicado, publicado na página dos Correios na internet, a empresa
informou que 80% dos funcionários estão trabalhando em todo o país e que as
agências funcionam normalmente. A federação rebate os números.
Nenhum comentário:
Postar um comentário