Juízes federais e trabalhistas decidiram cruzar os
braços a partir de 30 de novembro.
Até lá, os magistrados vão segurar as intimações em causas de interesse
da União.
Serão retardados os processos nos quais o governo está na bica de
prevalecer.
Aderiram ao movimento a Ajufe, associação de juízes federais, e a
Anamatra, associação de magistrados do Trabalho.
Pressionam pela elevação do salário dos ministros do STF de R$ R$ 26,7
mil para R$ 30,6 mil.
O contracheque do Supremo é o teto da administração pública. Se elevado,
puxará para o alto os vencimentos de todo o Judiciário.
Dilma Rousseff se opõe ao reajuste. Estima que custará R$ 7,7 bilhões
por ano. E alega que não há dinheiro.
A tática sindical submete a Justiça ao risco da desmoralização. Vista
como tartaruga, se autoconverterá em cágado paraplégico.
Talvez não consigam o reajuste pretendido. Mas certamente vão provar que
a lentidão tem pouco a ver com os salários.
Fonte: blog do Josias
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