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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Banda larga popular estará disponível em até 90 dias, diz Bernardo


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou oficialmente na quinta-feira, 30, o fechamento do acordo com as operadoras de telefonia para oferta de banda larga de um megabit por segundo a R$ 35,00 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A oferta estará disponível em até 90 dias
O preço cobrado pelas empresas será o mesmo, independente se o serviço disponível for banda larga será fixa ou móvel. Bernardo fez questão de frisar que o usuário não estará obrigado a contratar outros serviços, como uma linha de telefone fixo, por exemplo, para ter acesso à banda larga popular.
A previsão do ministro é que a adesão ao PNBL seja superior a 70% dos consumidores que não têm banda larga atualmente. Assinaram o acordo as concessionárias de telefonia fixa Oi, Telefônica, Sercomtel e CTBC. Os parâmetros de qualidade da banda larga ofertada serão definidos por regulamentos que serão aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo o ministro das Comunicações, o regulamento de qualidade da banda larga fixa será votado pela Anatel em 28 de julho e, posteriormente, será colocado em consulta pública.
O regulamento que estabelece padrões de qualidade da internet móvel já passou por processo de consulta pública. Os dois regulamentos deverão estar aprovados pela Anatel e publicados no Diário Oficial da União até 31 de outubro. O compromisso foi firmado ontem pelo presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, perante a presidente Dilma Rousseff.

Banda larga de cinco mega em 2014:

A banda larga vendida nos moldes do PNBL terá sua velocidade aumentada gradativamente, até atingir cinco megabits por segundo, em larga escala, em 2014. Paulo Bernardo, porém, não informou quanto seria o preço, mas ponderou que será menor que o cobrado atualmente. O ministro ressaltou, no entanto, que a oferta de banda larga para o PNBL não terá injeção de dinheiro público.

Bernardo anunciou ainda que a Eletrobrás poderá se associar à Telebrás para ofertar banda larga em todo o País. Segundo Bernardo, as duas estatais poderão constituir uma empresa para fazer oferta de banda larga no atacado.
Fonte: Jornal O Estado do Ceará

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