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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Bolsonaro sofrerá ataque triplo, avaliam aliados

Operadores políticos da campanha de Jair Bolsonaro avaliam que o presidenciável do PSL sofrerá um ataque triplo nos próximos 40 dias. Nas palavras de um de seus aliados, “o capitão será atacado simultaneamente pela artilharia de Geraldo Alckmin, pela cavalaria de Ciro Gomes e pela infantaria de Marina Silva.”
Dono de um espaço de apenas 8 segundos no horário político na televisão, Bolsonaro organiza sua reação em duas trincheiras: as redes sociais e a Justiça Eleitoral. Na internet, o candidato do PSL dispõe de robôs e de uma milícia voluntária de defensores. No TSE, se necessário, moverá uma bateria de pedidos de resposta.
Entre todos os rivais, Alckmin é o que mais preocupa os estrategistas de Bolsonaro. Por duas razões: a candidatura tucana não terá viabilidade eleitoral se não recuperar parte do eleitorado do PSDB que migrou para Bolsonaro, sobretudo em São Paulo. Com uma vitrine de 5 minutos e 32 segundos no horário eleitoral, Alckmin pode se dar ao luxo de usar parte do seu tempo para “desconstruir” o adversário.
Os aliados de Bolsonaro tratam a ofensiva dos adversários não como uma possibilidade, mas como um dado da realidade. Estimam que, mesmo sob ataque, Bolsonaro estará no segundo turno, pois uma das características dos seus eleitores é a fidelidade canina. Receiam, entretanto, que a campanha negativa dificulte a estratégia no segundo round, quando será necessário ampliar o eleitorado.

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