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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Bolsonaro se saiu bem no Jornal Nacional

Bolsonaro foi melhor no Jornal Nacional que nos debates até agora. A dificuldade de articular ideias e frases esteve presente, mas em menor grau. Bolsonaro gosta de ringue e se sai melhor quando propiciam isso a ele. Teve até algo parecido com desenvoltura. Nisso ele ficou à vontade.

Bateu na Globo pelas contratações via pessoa jurídica (PJ) – a pejotização – para driblar direitos trabalhistas. Citou fala de Roberto Marinho para defender a ditadura militar, na mais previsível de suas investidas. Certamente levou seus fãs ao delírio. Poucas vezes a emissora foi pressionada daquela maneira, ao vivo e dentro de seus estúdios.

O pior momento para ele, de longe, foi quando mencionou a diferença salarial entre Bonner e Renata Vasconcellos. Ela o enquadrou com firmeza. Foi quando ele perdeu pontos e acusou o golpe.

Na véspera, William Bonner e Renata Vasconcellos estavam um tom acima de um Ciro Gomes (PDT) tão zen quanto possível a ele. Na noite desta terça-feira, 28, Bolsonaro foi um tom além na agressividade que os entrevistadores. Foi preparado para bater e fez isso. Ficou menos acuado do que Ciro na véspera.

Bonner e Renata Vasconcellos não conseguiram deixá-lo realmente incomodado com nenhuma pergunta. Para todas tinha resposta, dentro de sua lógica própria, da forma de ver o mundo que é dele e que compartilha com seus seguidores.


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