Maia prevaleceu sobre Rosso no segundo turno. A diferença de votos impressionou a todos: 285 a 170. O placar estava crivado de ironias. Idealizado por Cunha, o grupo dinheirista batizado de centrão, que deveria apoiar Rosso, dividiu-se. Pedaços do PR e do PP caíram no colo de Maia.
Os órfãos de Dilma —PT, PDT e PCdoB—, a pretexto de evitar o triunfo de um aliado de Cunha, também engordaram o cesto de votos de Maia, que já havia atraído os parceiros da ex-oposição: PSDB, PPS e PSB.
Generalizou-se entre os partidários de Maia o entendimento segundo o qual o centrão, herança maldita de Cunha, está com os dias contados.
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