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sábado, 24 de setembro de 2016

Onze dos 44 PMs presos por chacina dizem que são vítimas de injustiça

“Passei de herói a bandido em segundos. Prendi três pessoas que faziam uma série de assaltos e no outro dia vim pra cá (Fortaleza), taxado de bandido. Estou vendo todo o meu trabalho sendo jogado no lixo com acusações mentirosas. 

Estão dizendo que sou homicida. Tenho três anos de Polícia e 32 de idade. Nunca matei ninguém em minha vida”. As palavras são do soldado Fábio Paulo Sales Gabriel, que compunha a composição de Horizonte com os PMs Hugo dos Santos Guedes e Jucieldo Holanda Lopes. 

Os três afirmam que estavam juntos no dia da chacina, quando foram à Grande Messejana, na base do “Crack É Possível Vencer” prestar apoio à família do soldado Valtemberg Serpa, morto horas antes da chacina. Eles teriam parado numa lanchonete na avenida Washington Soares e, em seguida, voltado para Horizonte. Eles estão entre os 11 PMs ouvidos pelo O POVO que negam participação na chacina, se solidarizam com as vítimas e pedem Justiça para o caso. Afirmam que não querem “pagar uma conta” que não seria deles.

Destes 11, os que estavam de folga relatam que foram ao lugar para prestar solidariedade ao colega de farda. Os que trabalhavam dizem que atenderam ocorrências de lesão a bala e óbito, passadas pela Coordenadoria Integrada de Segurança (Ciops), e que não se omitiram em atender as vítimas. (O Povo)

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