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domingo, 24 de julho de 2016

Atenção, desconfie de candidatos endinheirados a prefeito

Vai começar em 16 de agosto um espetáculo político diferente: uma eleição municipal em que as contribuições de empresas privadas estão proibidas. Considerando-se a estatística repassada por João Santana a Sérgio Moro —“98% das campanhas no Brasil utilizam caixa dois”—, pode-se intuir que a verba que circula por baixo da mesa vai aumentar. 
Se esse dinheiro saísse do bolso dos candidatos ou das caixas registradoras que os apoiam, tudo bem. O diabo é que cada centavo tem uma única origem: os impostos que o eleitor entrega ao fisco.
Antônio Ermírio de Moraes costumava definir a política como “a arte de pedir recursos aos ricos, pedir votos aos pobres e mentir para ambos na sequência.” Nessa formulação, somente o político é vilão.
Como pode numa prefeitura como de Ipueiras, Ipu ou qualquer outra deste porte o sujeito gastar 4 milhões de reais numa campanha? Vai tirar este dinheiro de onde? Não é a toa que se vê todo dia prefeituras quebradas. Desse jeito não tem como não ficar. 

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